sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Ordenação - Mensagem do Caboclo Rompe Mato


Na Criação Divina, tudo segue obedecendo à Ordenação. E qualquer intenção ou atitude que pretenda contrariar isto, mais cedo ou mais tarde será apanhada pela Tela da Lei, para a devida correção, em benefício do bem comum e do próprio infrator.

Mas como seguir a Lei Divina, em meio ao caos aparente da vida humana? Como fazer isto, se de quando em quando alguém que merecia a nossa confiança e amizade nos surpreende com atos de traição, escondendo-se em “pele de cordeiro” para nos atacar covardemente? Como sobreviver em paz e segurança, em meio a essas “quintas colunas”?

Uma coisa é certa: esses “inimigos” estão muito próximos de nós. Justamente porque têm pouca ou nenhuma capacidade espiritual. São medíocres. E os medíocres só alcançam― e quando alcançam― aquilo que está perto das suas garras... Não se capacitaram a atingir metas de médio e de longo prazo, de longo alcance. Por isso, mortificam-se na inveja contra aqueles que vencem as próprias limitações, trabalhando e trabalhando, até atingirem objetivos maiores e mais elevados.

Enfermos da alma, os invejosos não compreendem que também poderão alçar voos mais altos, a partir do momento em que a isto se dediquem. Porém, como não se empenham, querem destruir e macular os trabalhadores do Bem. Mas tal possibilidade não existe dentro da Criação Divina. O que muito acontece é que “o vento da maldade” sopre e, por momentos, pareça tirar tudo do lugar.

Porém, vamos recordar que o elemento Ar pertence ao Trono da Lei Maior! Então, no final das contas, aquela “ventania” vai acabar colocando a descoberto os autores da maldade. O caos aparente é “a faxina do Astral” e, enquanto está sendo feita, tudo parece meio que perdido. Mas a Ordenação Divina está presidindo este trabalho, que terminará banindo e levando para o seu lugar de origem e merecimento tudo o que não pertence à Lei. E a maldade voltará para os infratores, que são os seus criadores e, portanto, merecem tal “prêmio”...

Quando tudo à nossa volta pareça desordenado, varrido por um “tufão”, fiquemos atentos: a Lei Maior está realizando um trabalho de “faxina Astral”, limpando de nossas vidas tudo o que é daninho, tudo o que estava oculto, para nos poupar de um dano maior, e já preparando caminhos de realizações mais altas.

Bendito seja o Divino Pai Ogum, que sempre esteve e estará à nossa frente, e atrás, e à direita, e à esquerda, e no centro, bem como em torno de nós, abrindo caminhos na Lei e pela Lei! Bendita seja a Sua Espada de Luz, que nos protege da maldade! Benditas sejam as Suas Armas, que combatem por nós, por todo o sempre!

Que nos momentos mais difíceis, saibamos nos entregar à proteção do Divino Senhor da Lei, perseverando no Bem e confiando na Sua Guarda Soberana.

►Para invocar as bênçãos de Pai Ogum, convido os filhos de fé a que pratiquem um exercício:

●Pela manhã, e se possível também ao meio-dia e antes de se deitarem, lavem por três vezes as mãos e os braços até a altura dos cotovelos, em água corrente;

●Em seguida, lavem a boca, fazendo bochechos, também em água corrente e por três vezes;

●Feito isto, fiquem de pé, afastem ligeiramente os pés, abram os braços para o alto (dando ao corpo o formato de uma estrela de cinco pontas), e pronunciem em voz alta, por três vezes, o Nome do Divino Senhor da Lei, saudando-o:

“SALVE NOSSO PAI OGUM!
OGUM YÊ, MEU PAI!”

Esse ritual simples, se realizado com Fé e reverência, nos coloca sob a Irradiação direta de Pai Ogum, quebrando toda e qualquer cadeia de negatividade e maldade que possa estar nos envolvendo. Aqueles que agem com honra serão abençoados e amparados; e os que assim não procedem serão encaminhados pela Divina Mãe Yansã para um caminho de regeneração. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Uso de Guias ou Colares na Umbanda


O uso de guias e colares é tão antigo quanto a própria humanidade.
Todos os povos antigos  adotavam o uso de colares, confeccionados com os mais diversos materiais: Pedras, sementes, dentes, penas, garras de animais,conchas, pedaços de ossos, etc.
Os colares consagrados eram usados  como protetores  contra o mundo sobrenatural inferior,  ou contra o perigo de animais e insetos  venenosos ou os maléficos feitos por outras pessoas.
Então que fique claro que o uso religioso de colares e guias NÂO pertence a Umbanda ou ao Candomblé, pois varias civilizações os usavam inclusive os índios aqui no Brasil.
Na fundação da Umbanda , logo após vir o caboclo das 7 encruzilhadas, um preto velho se apresentou como Pai Antonio, foi ele quem sugeriu o uso dos colares para os médiuns umbandistas. O uso de guias e colares tem fundamento mágico e deve ser aceito  por todos os umbandistas  como um dos fundamentos da nossa religião. E como tal deve ser respeitado não usando eles fora das giras ou para atividades que não tenham caráter espiritual. Os colares consagrados aos Orixás recebem uma imantação deles durante os rituais, é como se eles fizessem um empréstimo do seu poder ao Médium e é importante tratar não só as guias ou colares, mas qualquer outro objeto consagrado tais como: Espadas, pedras, maracás, punhais, etc. Pois senão os Orixás ou as Entidades recolhem esse poder e o instrumento passa a não ter nenhum poder de realização.
Um colar é um circulo maleável e flexível que se abre ou fecha-se segundo os movimentos do seu possuidor, ele é um espaço mágico que ao ser consagrado pode ter muitas funções. Ele fica com o poder do ponto riscado, só que mais pratico,  pois pode ser carregado para vários lugares e é muito fácil de ser usado. Nas consagrações dos colares eles recebem uma imantação dos orixás, por isso é comum eles serem usados para desenvolvimento mediúnico quando uma entidade coloca o colar no médium, isso serve para que ele receba um fluxo maior de energias elevando assim seu padrão mental,  onde facilitará  a incorporação da Entidade ou do Orixá correspondente.
Na nossa casa o uso dos colares são adotados e cada um é consagrado pelos guias ou pela Dirigente Espiritual. As cores de cada colar indicam qual orixá a ele foi consagrado. Há ainda os colares que os guias pedem para serem usados durante os atendimentos espirituais como, por exemplo, os colares de olho de boi,olho de cabra, ou coquinho,etc.
Não é recomendável usar um colar que você acaba de comprar numa loja, pois ele precisa da consagração ou do cruzamento dele, pois só assim ele poderá ser usado como um protetor ou instrumento mágico nas mãos dos guias espirituais, mas se ele for usado somente como um adorno, aí não há problema nenhum.

Um dos principais usos dos colares é para proteção do médium nos trabalhos espirituais contra energias negativas ou cargas que são trazidas pelas pessoas que são atendidas pelos guias espirituais.
As Entidades quando consagram colares  para seus médiuns ou para consulentes, o imantam com uma vibração especifica  que os tornam  repulsores  ou anuladores  de projeções energéticas negativas, tais como: inveja, quebrando, mau-olhado, etc.
Bibliografia: Livro Formulário de Consagrações Umbandistas – Rubens Saraceni
                        Sociedade Espiritualista Mata Verde -
http://www.mataverde.org/ead/index.php

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Uso do Álcool


Abaixo segue o tema do 2º Encontro do Grupo de Estudos sobre Umbanda do realizado no Templo Luz e Amor de Mamãe Oxum:
Uma das coisas que faz com que muitos tenham preconceito e até aversão a Umbanda é a utilização de bebidas alcoólicas pelas entidades. Antes de explicarmos a razão e os mistérios desse fundamento, vamos fazer um paralelo com outras religiões. Qual foi um dos milagres de Jesus Cristo, a água transformada em vinho. Na Igreja Católica Apostólica Romana e nas Católicas Ortodoxas no sacramento da eucaristia o pão representa a carne de Cristo e o Vinho representa o sangue de Cristo, em uma ação que remete à última ceia, demonstrando a união de todos, a comunhão dos fiéis com o filho de Deus.
Em muitas religiões da África o vinho de palma, entre outras bebidas com teor alcoólico, são usadas de forma ritualística e sagrada. Em religiões e cultos xamânicos e ameríndios, em situações determinadas muitos pajés, fazem uso de bebidas fermentadas. Enfim, diversas são as religiões que se utilizam da bebida alcoólica como um de seus fundamentos. Na Umbanda não é diferente, o álcool tem um significado e uma utilização clara e com muito fundamento.
O álcool também traz os mesmos elementos: vegetal (de sua origem na cana), terra (que sustenta a cana), fogo (sua potencialidade para combustão), ar (por ser um tanto volátil) e água (pois se trata de um liquido). É da própria constituição que se assemelha ao éter, e assim à passagem do plano material para o etéreo, visto que ele evapora muito mais rápido do que a água em temperatura ambiente.
Não só do ponto de vista magístico, mas de outros pontos de vista existe a razão da utilização desse elemento.
Aqui no plano material o álcool possui muitas utilidades destacando:
Comprovadamente é um anti-séptico, ou seja, limpa e desinfeta regiões.
É utilizado como desinfetante. Junto com a água serve como excelente diluidor.
O álcool 70 (álcool a 70%) é muito utilizado em hospitais e clínicas para a limpeza (assepsia) das mãos e de balcões e utensílios.
O álcool de cereais é utilizado em muitos medicamentos para a sua conservação e diluição. Ainda hoje se utiliza ele como forma de extrair os princípios ativos de plantas medicinais esses preparados são conhecidos como tinturas.
Se aqui na matéria ele tem essas propriedades no plano espiritual também existe essa correlação, por exemplo:  quando se coloca uma bebida numa oferenda a entidade trabalha com os mesmos  princípios só que no plano espiritual. Quando se coloca velas ao redor da oferenda  a entidade combina o elemento fogo realizando um trabalho higienizador na aura da pessoa ou da casa dela. Quanto a necessidade das entidades beberem é porque caso contrario o magnetismo da entidade absorve muita energia do corpo do médium.Quando uma entidade incorpora ela trabalha com energias do corpo do médium, principalmente durante os passes.
É muito comum vermos entidades que bebem uma garrafa de pinga inteira e deixam o médium em perfeitas condições, se olharem de perto verão que essa entidade trabalhou muito seja dando passes,dançando, curando, fazendo descarregos, etc...
A bebida que o médium ingeriu gerou energia e a entidade direcionou essa energia pra algum lugar (no caso o trabalho que ela realizou) pois sabemos que na natureza nada se perde tudo se transforma, logo não é de se estranhar quando vemos um médium ingerindo  muita bebida e sua entidade não trabalhou suficientemente para direcionar essa energia, restando ao corpo do médium absorver o excesso causando a embriaguez do mesmo.
Quando uma entidade cruza uma bebida e dá um pequeno gole para o consulente significa que ela está trabalhando com a bebida de dentro para fora do corpo da pessoa, é como se fosse um remédio antibiótico que trabalha a enfermidade de dentro para fora.
Os nossos guias espirituais sabem manipular esse elemento e de forma alguma nos induzem a ingerir mais do que eles precisam, eles não "bebem" no sentido vulgar da palavra, muito menos tem apego a bebida.
Fonte: http://deusamorehumildade.blogspot.com/2010/11/uso-do-alcool.html
Bibliografia: Livro Arquétipos da Umbanda – Rubens Saraceni

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Gestos Ritualísticos


Durante os os rituais Umbandistas é comum observarmos certos gestos e posturas dos médiuns dentro do Templo que num primeiro momento parecem não ter sentido, mas observando com mais cuidado percebemos que há um fundamento por de trás de cada gesto, abaixo segue um texto compilado por mim e que foi usado no grupo de estudos realizado no dia 08/10/2011:
Gestos ritualísticos:
1ª) Saudação aos Orixás Cultuados na Casa: 
É feita uma saudação aos Orixás cultuados na casa sendo eles: Oxalá, Oxum, Oxossi, Xangô,Ogum, Nanã, Obaluaye, Iemanjá,Iansã, Cosme e Damião(Ibeji),
normalmente quando é saudado o Orixá de frente do filho de Fé, este se abaixa e cruza o solo saudando-o e logo em seguida leva a mão direita a frente da testa e a mão esquerda na parte de trás da cabeça num gesto simbólico de reconhecimento e devoção para com seu regente na atual encarnação.
2º)A abertura da cortina significa a abertura do lado sagrado do templo onde simbolicamente os Orixás que estão representados nas imagens do Congá(altar)  se fazem presentes naquele momento para o culto.
3º)O ato de “bater cabeça” significa a total entrega do filho de fé para Olorum e para os Orixás regentes da casa, esse gesto é muito significativo pois ao se deitar o filho de fé entrega o seu livre arbítrio a Olorum e nesse mesmo instante pede que o faça um instrumento da sua vontade. Quando o filho de fé se deita na frente da dirigente, ela cruza as costas do filho de fé, num gesto que simboliza a abertura do lado sagrado dele para com as divindades e também para que dê a ele proteção nos trabalhos espirituais que irão começar.
Quando batemos cabeça ao dirigente estamos reconhecendo sua hierarquia, sua investidura espiritual, outorga de trabalhos e declarando nossa entrega a seu trabalho, reconhecendo a importância do mesmo.Neste momento o sacerdote pede a Deus e a seus guias e orixás que abençoem este filho (médium) que lhe saúda, reverencia e homenageia. Neste momento acontece algo pois o sacerdote de Umbanda possui uma investidura sacerdotal inserida na hierarquia espiritual a qual faz parte e da qual seus filhos também fazem parte, no momento em que batem cabeça estão reconhecendo não apenas seu sacerdote e sim toda sua hierarquia assentada a partir do que se mostra no campo espiritual, seus guias e orixás, a qual se estende de grau em grau até alcançar os Orixá Maiores e o Divino Criador. Logo ao bater cabeça as bênçãos, vibração e amparo vem do alto do altíssimo e cobre o médium com os mistérios, energias e amparo de acordo com a hierarquia a que faz parte. Neste momento sua hierarquia pessoal também o ampara e abençoa. Pois bater cabeça é também um pedido de benção.  Bater Cabeça é algo extremamente simbólico e agregador de sentido para nossa religião e nossas vidas, que cada um de nós tenha orgulho de Bater Cabeça a seus Dirigentes, Mestres, Sacerdotes, Guias, Orixás e Deus.
Após saudar o Atabaque, o filho de fé caminha de volta para o seu lugar sem virar as costas para o conga, esse é um ato de respeito para com os Orixás pois como eles  estão de frente para o médium este não pode lhe virar as costas.

4) Saudação das  Forças da casa: Entrada do Templo, Assentamento de Pai Ogum e Pai Obaluaye,Exú, etc..., é uma forma de louvar e reconhecer os poderes que estão assentados no Templo, o ato de saudar põe o médium em sintonia com as forças da casa, mesmo que ele não as veja, quando ele sauda as saúda uma irradiação desce sobre ele e passa a atuar no sentido de reequilibra-lo.
Quando o medium saúda a entrada do templo cruzando o solo, este pede licença para entrar no lado sagrado do templo, procedendo desta forma a espiritualidade do templo o reconhecê e o ampara dentro da casa.

Fonte: Curso Teologia de Umbanda Sagrada – Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Os Inimigos do Conhecimento

Fuçando no Orkut, encontrei uma das milhares de comunidades sobre Umbanda, e numa delas estava sendo discutido sobre os autores que lançam livros e cursos com o intuito de trazer um pouco de conhecimento a  nossa religião, que valoriza muito mais a pratica do que o estudo, nessa  discussão um irmão dirigente disse:
"Não devemos estudar por livros ou cursos, somente os guias podem ensinar alguma coisa..." 
Com certeza nossos guias ensinam muitas praticas e magias que podemos usar no dia a dia para nos beneficiar e ajudar outras pessoas mas eles não ensinam sobre os mecanismos da mediunidade, sobre teologia, sobre a  ciência dos Orixás nem sobre a interpretação das lendas a luz da razão, e o porque de se usar certos elementos dentro dos rituais,  etc... etc...
Isso e outras coisas já são ensinadas sejam em livros ou em cursos e só não aprende quem não quer ou é preguiçoso.
Sabemos que muitos pais de santos não gostam que os filhos de santo aprendam, pois tem medo de se sentirem ofendidos por algum filho mais novo que aprendeu mais coisas em menos tempo do que o pai de santo que levou vários anos de aprendizado.
Muito dirigentes se julgam auto-suficientes no conhecimento da Umbanda e não só NÂO RECOMENDAM a leitura aos seus filhos como proíbem que eles leiam algum livro sobre Umbanda, alegando que isso atrapalharia seus desenvolvimentos mediúnicos.
Uma religião precisa do auxilio de uma literatura para se perpertuar no tempo, no coração e na mente das pessoas, vejam por exemplo a Biblia, o Alcorão, o Bagavadguitá, o Dhammapada, etc...
Alguns dirigentes por possuírem dons naturais maravilhosos, acham que só isso sustentará a Umbanda, mas se esquecem que dons não são passados para outras pessoas, é algo intransferível.
Já os conhecimentos de uma Religião são a certeza de sua continuidade.

Outra coisa que eu gostaria de exclarecer: Nenhum guia ensina tudo o que ele sabe pra seu médium.
É como se você fosse ao médico com algum problema de saúde e perguntasse ao medico um monte de coisas sobre medicina. Ele logo vai dizer:
-“Bom se você quiser saber tanto quanto eu, então  matricule-se  num curso de medicina, aqui eu só posso te curar e explicar o básico, o que for avançado você vai ter que se esforçar pra aprender, assim como eu me esforcei."
Taí o grande problema daqueles que criticam os que buscam o conhecimento: falta esforço pra aprender.
Lembrei-me de uma passagem do Livro Lendas da Criação, onde num dialogo, Obá, que é a Mãe do Conhecimento, diz:
"O conhecimento é algo que se adquire com dedicação, afinco, segurança, objetividade,  paciência, inteligência,  concentração e estudo, muito estudo!"
Baseado no que nossa Mãe Obá disse, você Umbandista, que é contra o estudo da sua própria religião, acha que seus guias vão te ensinar tudo de mão beijada????
Acha que eles, que se esforçaram e aprenderam através de séculos de encarnações vão simplesmente falar tudo o que você quiser saber, bastando chamá-los em terra?.
O estudo da religião de Umbanda é importante para que possamos desenvolver uma consciência religiosa, pois até hoje a Umbanda é vista apenas como um "pronto socorro" e mais nada.
Um outro irmão fez o seguinte comentário:
UMBANDA é para ser vivenciada em conga dentro do TERREIRO e os maiores ensinamentos estão com nossos GUIAS ESPIRITUAIS
É obvio que a Umbanda primeiramente deve ser vivenciada nas praticas do terreiro, mas o estudo e compreensão das nossas praticas é feito somente pelos livros/cursos/palestras, etc.,  são eles que dão um sentido ao que nos fazemos dentro do terreiro.
Lembro bem de um caso que ilustra isso muito bem: 
Há muito tempo atrás numa gira de desenvolvimento, incorporou a entidade Chico Baiano da nossa dirigente. Numa questão levantada por um dos irmãos sobre ponto riscado, a Entidade disse:
“Meus fios, mais respeito com os pontos riscados, eles são a língua dos Orixás”
Nessa pequena frase está um grande ensinamento, mas como interpretar isso corretamente?.
 Só compreendi melhor isso quando li os livros “Código da Escrita Mágica” e “Tratado Geral de Umbanda” nesses livros estão tudo o que o baiano disse, só que  de forma mais detalhada, neles não tem nada que desminta o que a entidade disse, pelo contrário expande o entendimento sobre o assunto. Será que dá pra entender onde o estudo se encaixa no dia a dia do terreiro?
Não é correto criticar quem vai em busca de conhecimento sobre sua própria religião, alias todas elas tem seus tratados de teologia, filosofia e etc... E qual o problema do iniciante na Umbanda buscar aprender mais?.
Muitas religiões no passado ocultaram o conhecimento dos seus mistérios deixando apenas seus sacerdotes e alguns "escolhidos"  o privilégio de conhecerem mais sobre sua própria doutrina, afinal, é muito mais fácil influenciar quem não sabe nada, não é verdade?
O nosso país está tão bagunçado justamente porque o governo não investe em educação, não façamos o mesmo com nossa querida religião.